quarta-feira, 23 de setembro de 2009

RUMO Á IGREJA PRIMITIVA!

Por esses dias postei um texto falando sobre a igreja, e como tem sido difícil viver a igreja primitiva, porém, sei que naquele tempo eles também tinham suas dificuldades.
Perdemos um pouco do primeiro amor, daquele gostinho de falar da palavra numa praça, entregar um folheto e dizer Jesus te ama, de fazer para Cristo, para a obra e não para os créditos, dei esses exemplos tão simples pois algumas pessoas ainda fazem, mas pasmem, muitas vezes vemos e achamos sem efeito ou achamos graça, porque hoje os valores mudaram, não falo de todos, mas de uma grande parcela dos membros que estão dentro de suas igrejas.
Um pouco depois que escrevi, recebi um email de uma amiga, Adriana, por sinal ela e seu esposo são membros da igreja Deus é Bom, São Paulo, e nesse email estava este texto que coloquei logo abaixo, de um grande visionário, sonhador que colocou seu nome e seus sonhos na história, a própria história fez questão de manter seu sonho vivo, confesso que não conhecia o texto até então, vale á pena ler e refletir!


"Houve um tempo em que a igreja era bastante poderosa – no tempo em que os primeiros cristãos regozijavam-se por ser considerados dignos de ter sofrido por aquilo em que acreditavam. Naqueles dias, a igreja não era apenas um termômetro que registrava as idéias e princípios da opinião pública; era um termostato que transformava os costumes da sociedade. Quando os primeiros cristãos entravam em uma cidade, as pessoas no poder ficavam transtornadas e imediatamente buscavam condenar os cristãos por serem “perturbadores da paz” e “forasteiros agitadores”. Mas os cristãos prosseguiam, com a convicção de que eram “uma colônia do céu”, que devia obediência a Deus e não ao homem. Pequenos em número, eram grandes em compromisso. Eles eram intoxicados demais por Deus para serem “astronomicamente intimidados”. Com seu esforço e exemplo, puseram um fim em maldades antigas como o infanticídio e duelos de gladiadores. As coisas são diferentes agora. Com tanta frequência a igreja contemporânea é uma voz fraca, ineficaz com um som incerto. Com tanta frequência é uma arquidefensora do status quo. Longe de se sentir transtornada pela presença da igreja, a estrutura do poder da comunidade normal é confortada pela sanção silenciosa – e com frequência sonora – da igreja das coisas tais como são.

Mas o julgamento de Deus pesa sobre a igreja como nunca pesou. Se a igreja atual não recuperar o espírito de sacrifício da igreja primitiva, perderá sua autenticidade, será privada da lealdade de milhões e será descartada como um clube social irrelevante com nenhum significado..."



By Martin Luther King